A saúde da família é a estratégia que o Ministério da Saúde escolheu para reorientar o modelo assistencial do Sistema Único de Saúde a partir da atenção básica. Esta estratégia foi iniciada em junho de 1991, com a implantação de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), Em janeiro de 1994 foram formadas as primeiras equipes, incorporando a atuação dos agentes numa proporção média de um agente para 575 pessoas acompanhadas.
Segundo o Ministério da Saúde, uma unidade de saúde da família se destina a “realizar atenção contínua nas especialidades básicas, com uma equipe multiprofissional habilitada para desenvolver as atividades de promoção, proteção e recuperação da saúde, características do nível primário de atenção.”
RESUMINDO
•Representa uma “porta de entrada para sistema de saúde”
•È o primeiro contato com os serviços de saúde.
•Organiza a referência e contra-referência para os diferentes níveis do sistema.
•È o primeiro contato com os serviços de saúde.
•Organiza a referência e contra-referência para os diferentes níveis do sistema.
Acredita-se que as unidades básicas sejam capazes de resolver 85% dos problemas de saúde em suas comunidades.
As ESF, que podem ser compostas por médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, agentes comunitários de saúde, dentistas e auxiliares de consultório dentário, têm possibilidade de atuar nas unidades de saúde e nos domicílios (BRASIL, 2009), favorecendo a identificação de características macro e micro regionais (estado, cidade, bairro, rua) e direcionando a ‘individualização’ das intervenções de acordo com as características de cada região (GOMES, 2007).
Ao longo dos anos percebemos sensivéis melhoras na organização de saúde do Brasil, mas ainda estamos longe de oferecermos a população uma assistência a saúde realmente de qualidade, ainda encontramos filas nos postos de saúde e hospitais, falta profissionais atuando nas especialidades médicas, etc.
Neste contexto o governo federal com o objetivo de melhorar e ampliar o escopo da atenção básica a população cria o Núcleo de Apoio a Saúde da Família - NASF.
Os NASF foram criados em 2008 pelo Ministério da Saúde, apresentando o objetivo de "ampliar a abrangência e o escopo das ações da atenção básica, bem como sua resolubilidade, apoiando a inserção da estratégia de Saúde da Família na rede de serviços e o processo de territorialização e regionalização a partir da atenção básica" (BRASIL, 2008, p.38). Os NASF, constituídos por equipes de profissionais de diferentes áreas de conhecimento (NASF 1 e NASF 2), buscam a integralidade do cuidado físico e mental aos usuários do SUS por meio da qualificação e complementaridade do trabalho das ESF, oferecendo apoio na unidade em que os NASF estão cadastrados.
Os NASF foram criados em 2008 pelo Ministério da Saúde, apresentando o objetivo de "ampliar a abrangência e o escopo das ações da atenção básica, bem como sua resolubilidade, apoiando a inserção da estratégia de Saúde da Família na rede de serviços e o processo de territorialização e regionalização a partir da atenção básica" (BRASIL, 2008, p.38). Os NASF, constituídos por equipes de profissionais de diferentes áreas de conhecimento (NASF 1 e NASF 2), buscam a integralidade do cuidado físico e mental aos usuários do SUS por meio da qualificação e complementaridade do trabalho das ESF, oferecendo apoio na unidade em que os NASF estão cadastrados.
Nesta nova alternativa de atendimento e orientação a população acerca principalmente da promoção de saúde, se destaca o profissional de Educação Física que tem a oportunidade de oferecer um leque muito grande de ações que enfocam a promoção de saúde através da pratica regular de atividade física.
Sabemos que a saúde pública é um direito de todos aqui no Brasil. Independentemente de cor, condição social, raça, sexo, etnia o atendimento em postos de saúde deve ser feito a quem precise. Hoje, temos o SUS – Sistema Único de Saúde que no mundo é considerado um dos melhores programas ligados a saúde. Isso nos deixaria feliz, mas esse “status” é apenas teórico, pois na prática o SUS não funciona da forma como deveria funcionar.
ResponderExcluirDe alguma forma, as verbas nao chegam ao seu destino final. Assim, temos profissionais da saúde mal pagos, com pouca capacitação, sem instrumentos básicos para o bom atendimento e consequentemente há “super-população” nos hospitais, além da falta da contra-referencia, ou seja, o que era pra ser tratado e ter um prosseguimento, uma continuação não ocorre, porque não há uma organização no sistema de saúde quanto ao paciente.
Uma ação que é muito eficiente é o trabalho da prevenção, pois é mais barato para o governo fazer esse tipo de trabalho do que tratar o doente no hospital, evitando a “super-população” nos hospitais e congestionamento do atendimento. Assim, o governo quer ir além: antes do doente chegar ao hospital, e aos postos de saúde, o trabalho de promoção de saúde realizado pelo profissional de Educação Física no seu bairro tem papel importantíssimo aliado a um trabalho multidisciplinar das áreas da saúde. Isso é o que chamamos de NASF.
Acredito que o SUS é um bom sistema, pois é considerado um dos melhores do mundo, mas a parte prática deve ser avaliada, reavaliada e questionada. Profissionais da saúde devem ser mais bem remunerados para que além do prazer em realizar o seu trabalho, possam investir na sua própria qualificação. A saúde é uma grande área que depende do poder público, mas se forem separadas nem o poder público consegue sucesso e muito menos a saúde.
Maurício Veloso N. Oliveira
A saúde pública no nosso país se encontra num estado crítico, um verdadeiro descaso ao ser humano pagador de impostos.Demora no atendimento, filas, falta de médico, pessoas atendidas no chão, no corredor, um desrespeito total ao cidadão.
ResponderExcluirNa cidade de Montes Claros a saúde não é muito diferente do resto do país, a população está desassistida, no que diz respeito a saúde, pelo poder público.
Poucos profissionais para muitos pacientes, o SUS-sistema único de saúde- não atende de forma igualitária todos os brasileiros sem distição de cor, condição social e idade.O governo deveria investir em promoção de saúde, o que diminuíria a lotação nos hospitais.
Danielle Cândida Paraíso
Isso é verdade o governo tem q investir na promoção de saúde sim, mas nos profissionais da saúde temos que fazer nossa parte também, afinal somos capacitados pra promover qualidade de vida!
ResponderExcluirMonique Nunes Ferreira
A colocação que Mauricio, Danielle e Monique fizeram tem total sentido, mas neste embate de informações, tem as situações que são positivas, tais como: a ampliação do atendimento básico a pessoas que nunca tiveram a oportunidade de acesso a saúde, em contra partida o lado negativo do sistema, que as vezes ficam mais a tona do que o positivo, como colocado por Mauricio, a contra - referência deveria acontecer com qualidade, justamente para dar prosseguimento ao tratamento pela unidade do bairro. Por ultimo, concordo totalmente com Monique, pois nós profissionais de Educação Física temos muito o que mostrar a sociedade, sabemos que somos capazes, mas estar faltando colocarmos em prática todo o nosso potencial. Vamos lá galera...
ResponderExcluirolha, o Brasil precisa melhorar muito na ára de promoção da saúde, o que os centro de saúde fazem com deficiencia é o tratamento de doenças. os governos precisam criar uma visão voltada pra saúde e não para as doenças como muitos.
ResponderExcluirO Profissional de Educação Física é um autêntico promotor de Saúde.
um grande abraço.
A saúde pública brasileira precisa ser muito melhorada, por os projetos governamentais existe, mas so no papel porque na pratica as coisas não andam muito bem. Agora com a implantação do novo Sistema, NASF, que promove saúde e previne doenças atendendo a população com mais proximidade, talves amenisa a superlotação dos hospitais, o que é interesante para o governo.
ResponderExcluirObrigada!
Luciana Fernandes
A saúde pública no país está muito aquém do ideal, porém já demonstra traços de melhora.
ResponderExcluirAs iniciativas governamentais por parte das ESF têm conseguido assistir a um número considerável de pessoas que antes não desfrutavam de amparo algum. E apesar da falta de profissionais dentre outros problemas a serem solucionados esta alternativa vem se mostrando muito viável.
Cabe agora ao profissional de Educação Física buscar e consolidar o seu espaço na promoção de saúde e prevenção de doenças!!!
PEDRO HENRIQUE MENDES DIAS
Saúde Pública no Brasil...
ResponderExcluirEsta temática é um tanto complexa, haja vista que podemos acompanhar pelas informações que ainda há muito a se fazer para melhorar. Pois existem lugares que o acesso à saúde é precário, falta-se médicos, estruturas adequadas... Ultimamente temos acompanhado o drama vivido não apenas pelo Brasil, mas pelo mundo, onde o H1N1 tem feito várias vítimas e em nosso país especialmente, já estamos entre as localidades onde mais existem casos de mortes e há uma demora na confirmação de resultados para que se inicie o tratamento.
Em relação à saúde pública municipal no início do ano foi vivenciado um momento difícil, uma vez que devido à mudança de gestão a saúde pública do nosso município sofreu grande impacto, faltando médicos nos postos de saúde e também remédios para a população. Como no Brasil há muito o que se melhorar, pois não é difícil assistir através da mídia noticiários de pessoas que falecem sem atendimentos nas portas dos hospitais, entretanto deve-se mencionar que a implantação do SAMU significou grande avanço para a saúde em nosso município.
Thaís Malta de Oliveira
Antes de ficarmos apenas criticando devemos comemorar grandes melhoras ao longo da historia da saude pública no brasil e mesmo na cidade de Montes claros, campanhas de prevençao, uma maior eficiênci na doação e tranplantes e o programa de saúde da família.
ResponderExcluiro SUS também tem nos ajudado bastante. A saúde pública tem muito a melhorar, as melhoras são lentas, mais estão presentes.
Com certeza Kleitim, os avanços são extraordinários, se compararmos a atual situação do acesso a saúde com décadas passadas, perceberemos o quanto melhorou a assistência prestada pelo governo. Alguns indicadores mostram isso, tais como a expectativa de vida e a taxa de mortalidade infantil.
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